04 de dezembro de 2024, 13:35 Busca no site:
 
 





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ÉTICA
Dr. Amilcar Fernandes Da Silva Neto
 

Nesta aurora de século, a humanidade experimenta uma era de profundas transformações. A velocidade na evolução de comportamentos, tecnologias, aperfeiçoamento, enfim, de todo o âmbito do conhecimento humano, às vezes, atropela a capacidade natural dos indivíduos em absorver informações. É baseado nessa filosofia que o homem moderno se obriga a estar em permanente atualização. A Globalização trouxe a uniformização instantânea de conceitos recém-criados. A idéia de que uma comunidade está atrasada no tempo já não transmite tanta tranqüilidade aos “inventores”, ou aos pais de novas idéias. A era da criatividade permite a esse novo homem, a oportunidade de contestar novos conceitos; ou, até mesmo, de poder aprimorá-los, simultaneamente ao surgimento dessas idéias. Atualização não significa sepultar práticas e teorias consagradas. O que  vem funcionando como prática na consecussão de objetivos, pode ser utilizado até que, naturalmente, a consagração coletiva comprove e justifique a substituição dos métodos ortodoxos, por eficiência, comodidade, diminuição de tempo e custos, etc. O conhecimento do presente será sempre transição entre passado e futuro. Na intimidade do universo das profissões, essa ansiedade de tornar pública a aquisição de novas tecnologias, materiais, metodologia de trabalho, etc., acaba por ferir princípios de harmonia comportamental (ÉTICA); quando passa a existir abuso no conteúdo das informações divulgadas, e mergulhar na hipocrisia da auto-contestação. O consumidor traja, nestes dias, um perfil de exigência ao mesmo nível da capacidade evolutiva das classes profissionais. É incontestável que a divulgação seja um direito do anunciante, mas jamais  deverá estimular reflexos negativos dentro dos grupos profissionais. Toda e qualquer divulgação, para ser ideal, deveria inserir em seu contexto a finalidade de promoção coletiva para  melhoria da qualidade das classes profissionais, em benefício do consumidor final, e não em seu próprio benefício.